O programa do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que une empresas e startups a fim de acelerar o desenvolvimento do Paraná teve como destaque um modelo de gestão que é tendência: a inovação aberta. “O objetivo desse modelo é promover a colaboração com pessoas e organizações externas à empresa, expandindo os horizontes dos negócios, assim como propõe o BRDE Labs”, explicou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
Cada ano, o programa tem um tema central que guia a escolha das empresas e, consequentemente, das startups. Em 2021, o foco foi a indústria do Paraná. As startups inscritas apresentaram propostas para nove empresas âncoras, que testaram as soluções dentro do próprio sistema. Até o momento, dois contratos foram assinados e sete estão em fase de negociação. Em 2022, o tema será ESG – Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português).
A experiência do BRDE Labs foi um divisor de águas na história da Specrux. A startup da área de monitoramento e processamento de dados, incubada na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), trabalhou em conjunto com a empresa âncora Enaex, líder em produção de explosivos e serviços de fragmentação de rocha. Ambas apontam a valorização da inovação aberta como ponto forte do programa.
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